Blog Pedagógico C.M. Rui Barbosa

Este Blog foi criado para atender à necessidade de acesso a informações imediatas e importantes, referentes ao processo pedagógico e ao cotidiano do Colégio.

Iniciamos as postagens pelo Projeto Político-Pedagógico, em sua versão resumida, elaborada no início de 2011, por entendermos que se trata do instrumento que dá sustentação aos rumos da escola.


Em virtude do layout do Blog, as postagens ficaram em ordem invertida. Os links à esquerda ajudam na localização dos itens.


Esperamos que todos aproveitem a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo C. M. Rui Barbosa, nos últimos anos.


terça-feira, 8 de março de 2011

11- Iinclusão dos Alunos com Deficiência

Adotamos a definição da Convenção da ONU, segundo a qual “pessoas com deficiências são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”.

PRINCÍPIOS GERAIS QUANTO À INCLUSÃO

Entendemos que a realidade da chamada escola de massa impede o pleno e efetivo trabalho de inclusão, uma vez que, dentre outros problemas, o número excessivo de alunos dificulta o trabalho individualizado.

O CMRB se compromete em receber, acolher e dar suporte pedagógico e afetivo aos alunos com deficiência, dentro de suas possibilidades, lembrando que cabe ao poder público a responsabilidade maior pela inclusão.

Os princípios filosóficos do Colégio nortearão o relacionamento e o trabalho com os alunos inclusos, especialmente no que diz respeito à igualdade no tratamento.

A inclusão será feita de modo “natural”, ou seja, sem supervalorização do trabalho ou do próprio aluno. Nesse caso, os alunos não serão tratados de forma diferenciada, exceto em situações especiais.

A inclusão será entendida como uma oportunidade de aprendizagem, seja por parte dos profissionais, seja por parte dos demais alunos da classe. Aprender a respeitar e proteger os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência; aprender a conviver com a diferença e romper com os preconceitos e discriminações; aprender a descobrir novas metodologias e novas formas de avaliar, são os principais desafios a serem enfrentados.

O acesso e a permanência dos alunos inclusos serão permeados por um trabalho de qualidade, no qual lhes sejam garantidos o acesso e a apropriação dos conhecimentos sistematizados, assim como as vivências de exercício de cidadania, possibilitando-lhe assim o pleno direito à participação e à inclusão na sociedade.

PROCESSO DE APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO

O aluno incluso, como os demais, será concebido, de acordo com a base epistemológica do CMRB, como sujeito do seu processo de aprendizagem, cabendo ao professor mediar a relação desse sujeito com o objeto do conhecimento, nesse caso, com um olhar diferenciado no sentido de atender as suas necessidades.

A avaliação deve seguir o que está previsto no Projeto Político-Pedagógico do Colégio, com possibilidade de elaboração de avaliação diferenciada, quando for o caso.

A concepção de avaliação como um ato amoroso, aqui em especial, deve tornar-se uma prática cotidiana, seja em sala de aula, seja fora dela.

A adaptação curricular, direito do aluno incluso, será feita pela Supervisão Escolar junto com os professores, no caso do aluno indicado pelo Conselho de Classe.

A falta de conhecimento, tanto por parte dos professores, quanto por parte da equipe pedagógica, a respeito da multiplicidade de deficiências, certamente torna-se um complicador para o processo de aprendizagem, mas não pode caracterizar-se como um impedimento para os avanços possíveis.

ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS INCLUSOS
• Cabe à Direção:
- Favorecer o ambiente de inclusão;
- Acompanhar o processo de inclusão.

• Cabe à Supervisão Escolar:
- Orientar os professores quanto à dificuldade dos alunos;
- Repassar orientações recebidas da Educação Especial / SEME para professores e Equipe Gestora.
- Repassar informações recebidas da Orientação Educacional;
- Realizar intervenção pedagógica junto ao professor, quando necessário;
- Elaborar adaptação curricular e avaliação diferenciada;
- Elaborar o perfil trimestral dos resultados dos alunos inclusos;
- Tratar do registro da Inclusão no Projeto Político-Pedagógico do Colégio;
- Recorrer à SEME sempre que houver necessidade.

• Cabe à Orientação Educacional:
- Identificar os alunos com deficiências;
- Elaborar quadro-síntese junto à Supervisão;
- Solicitar laudo médico ou de outro especialista, quando for o caso;
- Atender aos alunos e às suas famílias;
- Repassar informações sobre o CPED (Centro Municipal Especializado para Pessoas com Deficiência) aos alunos e famílias;
- Acompanhar o desenvolvimento dos alunos inclusos;
- Estimular a participação dos alunos nos Projetos do Colégio;

• Cabe aos Professores:
- Identificar os alunos com deficiências, comunicando à Orientação Educacional;
- Pesquisar sobre a deficiência dos alunos, no sentido de se apropriar de conhecimentos que favoreçam a relação pedagógica;
- Manter um olhar atento para as questões que cercam os alunos inclusos.

• Cabe à equipe de Educação especial da SEME:
- Acompanhar o desenvolvimento dos alunos inclusos;
- Oferecer suporte técnico;
- Fornecer material bibliográfico de apoio e legislação atualizada.

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