Blog Pedagógico C.M. Rui Barbosa

Este Blog foi criado para atender à necessidade de acesso a informações imediatas e importantes, referentes ao processo pedagógico e ao cotidiano do Colégio.

Iniciamos as postagens pelo Projeto Político-Pedagógico, em sua versão resumida, elaborada no início de 2011, por entendermos que se trata do instrumento que dá sustentação aos rumos da escola.


Em virtude do layout do Blog, as postagens ficaram em ordem invertida. Os links à esquerda ajudam na localização dos itens.


Esperamos que todos aproveitem a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo C. M. Rui Barbosa, nos últimos anos.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Questionários para reformulação do Perfil dos PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS do CMRB - 2012

Estamos fazendo a reformulação do Projeto Político-Pedagógico do Colégio Municipal Rui Barbosa.
Se você é PROFESSOR@ E FUNCIONÁRI@ do colégio, ajude-nos respondendo ao questionário para o PERFIL de PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS.

Link para acesso PARTE 1

Link para acesso PARTE 2

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Questionários para reformulação do Perfil dos Alun@s do CMRB - 2012

Estamos fazendo a reformulação do Projeto Político-Pedagógico do Colégio Municipal Rui Barbosa.
Se você é alun@ do colégio, ajude-nos respondendo ao questionário para o PERFIL d@ alun@.

Parte I 
Parte II
Parte III
Parte IV
PArte V

quarta-feira, 9 de março de 2011

Links do Materiais produzidos pela Equipe Gestora 2007, 2008 e 2009

Disponibilizamos parte do material produzido pela Equipe Gestora durante a Reconstrução do Projeto Político-Pedagógico.


SLIDES:


Slide utilizado pela Prof. Angela Chades na Reunião sobre Currículo


Gráficos da Pesquisa realizada na Comunidade Escolar sobre Currículo

Apresentação do Perfil da Comunidade Escolar do C.M. Rui Barbosa - Reunião na FERLAGOS 2008

Slide de Introdução à Reconstrução do PPP

Slide de Abertura da Mostra do Conhecimento em 2009

Slide da Proposta do Tema Integrador em 2008

Slide de Apresentação da Epistemologia

Slide de Organização do PPP

Pauta da Reunião do CART - 2009


Pauta de Reunião Pedagógico-Administrativa - 2009


Pauta de Reunião Pedagógico-Administrativa - 2009

Pauta de Plenária Comunitária - 2009

Calendário Letivo aprovado em Plenária Comunitária - 2009

Apresentação do Tema Integrador em Comemoração aos 30 anos do C.M. Rui Barbosa



DOCUMENTOS:



Avaliação da Equipe Gestora


Planejamento do Trabalho Docente


Sugestão para Elaboração de Projeto Pedagógico


Proposta de Educação Física por Modalidades


Planejamento de ações prioritárias - OE - 1° Trimestre / 2009


Gincana de Iintegração - Categorias de Estudo - 2008

Mostra do Conhecimento 2009


Questionário aluno - Tema: Avaliação - PPP

Questionário funcionário - Tema: Avaliação - PPP

Questionário professor - Tema: Avaliação - PPP


Questionário responsáveis - Tema: Avaliação - PPP

Questionário - Tema: Epistemologia - PPP

Levantamento da Dificuldade de Aprendizagem

Termo de Responsabilidade - Assinado por alunos e responsáveis no ato da matrícula - 2008

Termo de Responsabilidade - Assinado por alunos e responsáveis no ato da matrícula - 2009



ESTATUTOS, LEIS, REGIMENTOS, REGULAMENTOS :



Estatuto do Grêmio Estudantil Livre Edson Luis - GELEL


Regulamento da Gincana 2008


Carta Compromisso assinada por autoridades (vereadores) pela manutenção do C.M. Rui Barbosa

Estatuto da Associação de Assistência ao Educando (AAE)

LEI N° 2.081 - Transporte Cidadão - Passe ILIMITADO do Estudante


Plano Municipal aprovado em plenária E.M. Edilson Duarte

Documento de Agravo - PME

Regimento da Rede Municipal de Ensino - 2010


VÍDEOS:

Plenária - Prof. Luiz Américo

Plenária - Pai Ronaldo

terça-feira, 8 de março de 2011

Projeto Político-Pedagógico

Este Blog foi criado para atender à necessidade de acesso a informações imediatas e importantes, referentes ao processo pedagógico e ao cotidiano do Colégio.

Iniciamos as postagens pelo Projeto Político-Pedagógico, em sua versão resumida, elaborada no início de 2011, por entendermos que se trata do instrumento que dá sustentação aos rumos da escola.

Em virtude do layout do Blog, as postagens ficaram em ordem invertida. Os links à esquerda ajudam na localização dos itens.

Esperamos que todos aproveitem a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo C. M. Rui Barbosa, nos últimos anos.

29- Referência Bibliográfica Básica do PPP

ALVES, Nilda e GARCIA, Regina Leite. O Sentido da Escola. RJ: DP & A,1999.
ANDRADE, Maria Luiza de Souza. Avaliação: Processo de Negociação. Duque de Caxias, RJ: Papelaria Itatiaia, 1997.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
BASTOS, João Baptista. Projeto Político-Pedagógico. Um Início de Conversa. In Revista do SEPE. Ano 2, nº 7, Maio/Junho 2000, p. 33-34.
BECKER, Fernando. Epistemologia do Professor. O Cotidiano da Escola. Petrópolis: Vozes, 2008.
BERBEL, Neusi. Metodologia da Problematização. Paraná: UEL, 1999.
DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Trabalho Escolar e Conselho de Classe. São Paulo: Papirus, 1992.
DAVIS, Cláudia e OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na Educação. SP: Cortez, 1994.
DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO. Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998.
ENEM. Exame Nacional do Ensino Médio. Um Ensaio para a Vida. Fundamentação Teórico-Metodológica. Brasília: INEP, 2005.
ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: uma Prática em Busca de Novos Caminhos. Rio de Janeiro: DP & A, 1999.
FRANCO, Ângela. Metodologia de Ensino. Rio de Janeiro: Editora Lê, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. SP: Paz e Terra, 2009.
GADOTTI, Moacir. Autonomia da Escola. Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1997.
GALLO, Sílvio. Transversalidade e Educação: Pensando uma Educação Não-Disciplinar. In: ALVES, Nilda e GARCIA, Regina Leite. O Sentido da Escola. RJ: DP & A,1999.
KUENZER, Acácia. Ensino Médio. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2007.
LEITE, Lúcia Helena Álvares. Pedagogia de Projetos. Revista Presença Pedagógica. Ed. Dimensão, vol. 2, nº 8, mar-abr, 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2004.
LÜCK, Heloisa. Pedagogia Interdisciplinar. Fundamentos Teórico-Metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2004.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez: 1992.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1998.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Volume 1. Introdução. Brasília, 1998.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Indagações sobre Currículo. Currículo e Avaliação. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2008.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de Nº 9394: Brasília, 2006.
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Princípios da Educação no MST. Porto Alegre, Caderno de Educação nº 8, 1996.
OLIVEIRA, Inês Barbosa e ALVES, Nilda (Orgs). Pesquisa no/do Cotidiano das Escolas. Sobre Redes de Saberes.RJ: DP&A, 2001.
PLACO, Vera Maria N. de Souza e ALMEIDA, Laurinda Ramalho. O Coordenador Pedagógico e o Cotidiano da Escola. São Paulo: Loyola, 2003.
REVISTA GESTÃO EM REDE, nº 87 e nº 88. CONSED, 2008.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Regimento Escolar da Educação Básica da Rede Municipal de Ensino. Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 2008.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Manual de Projeto Político-Pedagógico. Orientações para o Gestor Escolar. Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 2010.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico. Do Projeto político-Pedagógico ao Cotidiano da Sala de Aula. São Paulo: Libertad, 2002.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Metodologia Dialética em Sala de Aula. Revista de Educação AEC, Abril-Junho, 1992.
VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. São Paulo: Papirus, 1997.
_________________________ e RESENDE, Lúcia Maria G. (Orgs). Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Papirus, 2000.
WEISZ, Telma e SANCHES, Ana. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. SP: Ática, 2000.

28- Planejamento Escolar

Para que o planejamento do trabalho docente não se reduza a uma listagem de conteúdos programáticos e vá muito além do cumprimento de exigências burocráticas, correndo o risco de transformar-se numa “farsa”, é preciso que cada professor tenha consciência de que seu planejamento está articulado a uma rede de propósitos, constantes do projeto político-pedagógico da escola, tais como:

- Considerar a importância do planejamento participativo e coletivo: planejar junto aos professores da área, da disciplina e da série e, dentro do possível, considerar a participação dos próprios alunos;

- Procurar garantir a interdisciplinaridade: consultar os conteúdos das disciplinas de outras áreas, assim como manter um constante diálogo com os demais professores;

- Articular aos conteúdos, os conhecimentos referentes ao tema integrador e aos temas transdisciplinares (História e Cultura Afro-Brasileira; História e Cultura Indígena; Meio Ambiente; Turismo; Gênero e Diversidade Sexual);

- Tomar como referência básica os conteúdos que fazem parte do planejamento curricular: verificar a seleção de conteúdos da disciplina;

- Fazer as devidas e permanentes adaptações ao planejamento, de acordo com as necessidades da turma: o planejamento deve ser modificado sempre que a realidade apresentar dados novos e exigir adequações.

TÓPICOS BÁSICOS DE PLANO ANUAL
- Objetivos
- Conteúdos (Especificação por trimestre)
- Procedimentos metodológicos
- Avaliação
- Livro adotado
- Bibliografia básica

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO ANUAL

Obejtivos (Para quê ?)
- Expressam o que se espera alcançar no final do processo, ou seja, as metas estabelecidas.

- Referem-se aos aspectos cognitivos e sócio-afetivos.

- O verbo (no infinitivo) é a palavra mais importante do objetivo, pois representam a ação. esperada = aquilo que o aluno deverá ser capaz de fazer.

- Exemplos de verbos: desenvolver, compreender, adquirir, saber, aprender, julgar, perceber, entender, conhecer, refletir, criticar, construir, elaborar, analisar, conceituar, justificar, concluir, pesquisar, distinguir, solucionar, reconhecer, relacionar, caracterizar...

Conteúdos (O quê ?)
- Trata-se de um conjunto de temas e sub-temas que serão estudados durante o ano letivo.

- Devem ser selecionados e organizados a partir dos objetivos.

- Devem ser especificados por trimestre.

- São retirados do planejamento curricular.

Procedimentos Metodológicos (Como ?)

- Referem-se à descrição de como o trabalho será desenvolvido.

- Especificam toda a organização de sala de aula e de trabalhos extra-classe.

- Incluem as técnicas de ensino e os recursos utilizados (exposição dialogada, trabalho individual e em grupo, debate, leitura de livros e textos, exibição de filme com debate, pesquisa bibliográfica ou de campo, estudo de caso, estudo do meio, aula prática, dramatização, esquete, excursão, visita, grupos de oposição, painel integrado, entrevista...).

Avaliação (Quais as técnicas de avaliação ?)

- Acompanha todo o processo de ensino e de aprendizagem.

- Abrange o desempenho do aluno e do professor.

- Exemplos de técnicas ou instrumentos de avaliação: prova (dissertativa, objetiva, múltipla escolha, oral, prova prática), teste, relatório, solução de casos, dissertação, trabalhos individuais ou em grupo, questionário, debate, exercícios...

- Uma das técnicas de avaliação qualitativa a ser considerada é a observação (do interesse, da atenção, da participação, do desenvolvimento do senso crítico, da expressão oral, da apropriação de vocabulário científico...).

27- Espaços Facilitadores da Aprendizagem

SALA DE INFORMÁTICA

- A Sala de Informática, de responsabilidade dos Multiplicadores Tecnológicos (MT) favorece a aprendizagem através do acesso à pesquisa e a novos conhecimentos; contribui na elaboração e na apresentação de trabalhos (textos, slides, filmes, etc), além de permitir o acesso a informações sobre cursos, apostilas, universidades, textos de diversos autores, etc.

- Desenvolve, dentre outras atividades e projetos, Oficinas para Professores e Alunos.

SALA DE LEITURA

- A Sala de Leitura, de responsabilidade dos Dinamizadores favorece a aprendizagem através da ampliação de conhecimentos e acesso à cultura; através do estímulo à concentração, à autonomia e à participação.

- É uma experiência de aprender com prazer, através da “viagem” pelo livro, além de auxiliar na interpretação de textos e conteúdos de todas as disciplinas.

BIBLIOTECA

- A Biblioteca funciona no mesmo espaço da Sala de Leitura, havendo uma integração entre seus propósitos e atendimento aos alunos.

- Favorece a aprendizagem através do acesso à pesquisa em livros didáticos e científicos, enciclopédias, dicionários, periódicos, revistas...

26- Matriz Curricular 2011

25- Temas Transdisciplinares

- Com o propósito de dar maior flexibilidade e articulação aos conteúdos, foram incluídos na estrutura curricular, os chamados Temas Transdisciplinares.

- São transdisciplinares no sentido de que “atravessam” todas as disciplinas, de todas as séries, sendo trabalhados de forma integrada aos demais conteúdos, ou seja, são também entendidos como conteúdos curriculares.

- Devem ser previstos no planejamento anual, evitando sua supressão.

- Foram priorizados a partir de aspectos legais e também para atender necessidades do Colégio.

- A abordagem de todos os temas deve dar ênfase à realidade local.

- São os seguintes, os Temas Transdisciplinares:

1) História e Cultura Afro-Brasileira
- Atendimento à Lei Federal nº 10.639/03.
- Objetivos: Valorizar a história e a cultura negra. Resgatar a história do povo africano e afro descendentes e sua contribuição na cultura e na formação do povo brasileiro. Contribuir para a desconstrução de preconceitos.

2) História e Cultura Indígena
- Atendimento à Lei Federal nº 11.645/08.
- Objetivos: Valorizar a história e a cultura negra. Destacar as importantes contribuições dos povos indígenas. Ampliar os conhecimentos a respeito desses povos.

3) Turismo
- Vivemos numa cidade e numa região que tem o Turismo como uma das fontes econômicas, o que demanda um espírito de responsabilidade comum em conciliar o crescimento econômico com o equilíbrio ecológico. Nesse sentido, a discussão sobre o tema Turismo é também de responsabilidade social da escola.

4) Meio Ambiente
- Objetivos: Promover educação ambiental, para a defesa e conservação da biodiversidade e dos recursos naturais da cidade e da região. Reforçar a consciência da relação meio ambiente e qualidade de vida.

5) Gênero e Diversidade Sexual
- Objetivos: Atender a uma demanda explicitada no Colégio quanto a ampliação de conhecimentos sobre as questões de gênero e de sexualidade. Refletir sobre os preconceitos que circulam nas práticas cotidianas de alunos, professores e funcionários.

CONTEÚDOS CURRICULARES

- Definições incluídas no tópico Epistemologia.
- Embora haja um elenco de conteúdos básicos, tipo um ementário, cabe aos professores, no coletivo da área, selecionar conteúdos de acordo com a realidade.
- OBSERVAÇÃO: A listagem de Conteúdos será aqui incluída, após revisão para o ano de 2011.


ADAPTAÇÃO CURRICULAR DOS ALUNOS INCLUSOS

- Deve ser feita, sempre que necessário, de forma a favorecer os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
- A esses alunos, em particular, deve-se possibilitar a participação integral, efetiva e bem-sucedida na programação escolar o máximo quanto possível.
- A adaptação curricular segue os parâmetros indicados oficialmente.

24- Disciplinas

- Ainda que a escola avance em múltiplos aspectos, oficialmente o currículo encontra-se “engessado” pelo modelo disciplinar.

- Poucas experiências, com a da Escola da Ponte, em Portugal, conseguiram romper com a disciplinarização.

- No CMRB, tentamos “amenizar” a fragmentação das disciplinas, incluímos o Tema Integrador, entendendo-o como eixo norteador do currículo, ou seja, eixo de sustentação de todos os demais componentes, o que aponta para a perspectiva da transversalidade.

- Além do Tema Integrador, os Temas Transdisciplinares também cumprem o objetivo de vivenciar práticas transdisciplinares.

- Nosso quadro de disciplinas corresponde ao seguinte, sendo que, no 3º Ano, não há a disciplina Artes.

- Língua Portuguesa / LPT
- Literatura Brasileira
- Língua Estrangeira Moderna – Inglês
- Língua Estrangeira Moderna – Espanhol
- Artes
- Educação Física
- Matemática
- Química
- Física
- Biologia
- História
- Geografia
- Filosofia
- Sociologia

23- Áreas do Conhecimento

ÁREA: LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

OBJETIVOS

- Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação;
- Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas;
- A analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção;
- Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade;
- Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais;
- Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhe dão suporte e aos problemas que se propõem solucionar;
- Entender a natureza das tecnologias da informação de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias;
- Entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
- Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.


5.2- ÁREA: CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

OBJETIVOS
- Compreender as ciências como construção, entendendo como elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade;
- Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências naturais;
- Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e tecnológicos;
- Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinações de amostras e cálculo de probabilidades;
- Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas realizando previsão de tendências, interpretações, extrapolações e interpolações;
- Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente relacionados a contextos sócio econômicos, científicos ou cotidianos, apropriar-se dos conhecimentos da física, da química e da biologia e aplicar esses conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural;
- Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;
- Entender a relação entre o desenvolvimento das ciências naturais e o desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e propõem solucionar;
- Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências naturais na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
- Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida;
- Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-las a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.


5.3- ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

OBJETIVOS
- Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a identidade própria e dos outros;
- Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nelas intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos;
- Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos político-sociais, culturais, econômicos e humanos;
- Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associado-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos;
- Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas sociais e culturais em condutas de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural;
- Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da sociedade e da cultura entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de equipe, e associá-lo aos problemas que se propõem resolver;
- Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências humanas sobre sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social;
- Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para o planejamento, gestão, organização, fortalecimento do trabalho de equipe;
- Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais na escola, no trabalho e outros contextos relevantes para sua vida.

22- Atividades

Aula Inaugural

- Objetivos: apresentar os profissionais; repassar a proposta administrativa e pedagógico-educacional do CMRB.
- Dinâmica prevista: Hinos (Nacional e do CMRB); apresentação dos setores e respectivas funções; breve histórico do CMRB; apresentação de slides e/ou filmes com atividades; apresentação de esquetes pelos alunos.

Atividade de Área

- O coordenador de cada Área do Conhecimento, junto com os professores, planeja e realiza uma atividade por ano.
- Preferencialmente esta atividade deve estar relacionada ao Tema Integrador.
- A atividade poderá ser desenvolvida de forma interdisciplinar.

Excursão Pedagógica

- Os Coordenadores das três áreas do conhecimento planejarão, junto com os professores, no máximo 3 excursões pedagógicas por ano.
- Os objetivos da excursão devem estar relacionados aos princípios filosóficos do Colégio e aos conteúdos curriculares.
- A excursão deve envolver um grupo específico de alunos, sendo de responsabilidade dos coordenadores e dos professores da área.

Mostra do Conhecimento Integrado

- Esta atividade articula-se diretamente ao componente curricular Tema Integrador, que a cada ano aborda uma temática escolhida pela comunidade escolar.
- Objetivos: sustentar e integrar conteúdos curriculares e atividades desenvolvidas pelo Colégio; oportunizar experiências coletivas, participativas e democráticas; mobilizar a comunidade escolar para a prática de ações sociais.

Chá Literário

- Atividade desenvolvida sob responsabilidade da Sala de Leitura, na qual os alunos apresentam resultados de trabalhos desenvolvidos na disciplina de Literatura, homenageando um escritor brasileiro escolhido em reunião de área de Códigos e Linguagens.
- O Chá Literário homenageia o Dia do Livro, por isso é realizado no mês de outubro.

Oficina de Informática para Alunos

- Objetivos: Aproximar a tecnologia do cotidiano de sala de aula; estimular a criatividade na pesquisa e na produção de trabalhos; despertar interesse pelas novas tecnologias.
- Atividade planejada e desenvolvida pelos MT (Multiplicadores Tecnológicos), utilizando os recursos da Sala de Informática.
- A Oficina envolverá uma parte teórica, mostrando as várias técnicas existentes para apresentação de trabalhos e uma parte prática, envolvendo a construção dos alunos.

Jogos Internos

- Objetivos: Favorecer a integração dos alunos; incentivar as práticas esportivas; estimular o trabalho em equipe; contribuir para a socialização, no sentido do respeito a regras e limites.
- Serão incluídos jogos competitivos de esporte tradicional e jogos populares, como “Queimado”, por exemplo.
- Para as competições, os alunos poderão organizar-se por turma, ou em equipes.
- Atividade de responsabilidade dos professores de Educação Física e Coordenação da Área de Linguagens e Códigos.

Encontro dos EX

- Realização de Encontro de Ex-Alunos, Ex-Professores e Ex-Funcionários.
- Objetivo: Considerar os ex-participantes do CMRB como co-autores do Projeto História e Memória.
- Dinâmica do Encontro:
1- Apresentação do Projeto História e Memória do CMRB.
2- Exibição, em slides, de fotos, hino do Colégio, depoimentos de ex-diretores e outros, show de música e/ou peça de teatro com ex-alunos...
3- Coleta de depoimentos e materiais a serem cedidos ou emprestados para o acervo.

Festa Julina

- Festa tradicional, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar e local.
- Objetivos: Garantir a cultura popular; fortalecer a integração comunitária.

Comemoração do Dia do Estudante (11 de agosto)
- Objetivos: Valorizar os alunos; criar espaço cultural de integração.
- Homenagem aos estudantes, com lanche especial e atividades culturais após o recreio.
- Atividade realizada em cada turno separadamente.

Comemoração do Dia Mundial da Saúde (08 de abril)
- Objetivos: Promover estudo específico sobre a preservação da saúde; conscientizar sobre a importância dos jovens se responsabilizarem pela prevenção de doenças.
- Serão realizadas palestras e oficinas pedagógicas, com temas selecionados pelos próprios alunos, sendo convidados especialistas e técnicos em saúde para coordenar as atividades.

Baile a Fantasia

- Objetivos: Fortalecer a integração entre os alunos; proporcionar momento de descontração entre professores e alunos.
- Atividade de tradição no Colégio, de grande interesse de alunos, que podem demonstrar sua criatividade na confecção das fantasias.
- Preferencialmente deve fazer referência ao Tema Integrador, para tornar-se uma mera atividade de lazer, sem propósitos educativos e pedagógicos.

Festival de Cinema

- Objetivos: Aprofundar os estudos sobre o Tema Integrador; desenvolver a consciência crítica, através da leitura de imagem; debater
- São apresentados filmes selecionados pelos professores, relacionados ao Tema Integrador.
- Os filmes são exibidos simultaneamente, nas próprias salas de aula, ou outro local, havendo possibilidade de escolha do filme, por parte dos alunos.
- Após a exibição do filme, haverá um debate sobre o mesmo, coordenado por um professor.

Festival de Música

- Objetivos: Despertar a sensibilidade e o gosto musical;
- A partir de Regulamento próprio do CMRB, os alunos podem participar apresentando músicas criadas por eles, individualmente ou em grupo.

Corpus Christi

- Planejamento e confecção do tapete de sal para a festividade comunitária de Corpus Christi, por parte dos professores de Arte, junto com os alunos.
- A atividade envolve pesquisa, construção coletiva, interação comunitária, superação de obstáculos, dentre outros.
- Objetivos: Participar diretamente das tradições culturais da cidade; valorizar as diversas manifestações artísticas e estéticas ligadas ao cotidiano social; contribuir para a formação integral dos alunos;

Formatura

- Considerado um rito de passagem, o momento da entrega de certificados é valorizado sobremaneira pelos alunos e familiares.
- A atividade é de responsabilidade da Direção e dos Orientadores Educacionais, envolvendo diretamente os alunos no planejamento.

21- Tema Integrador

- O trabalho com Tema Integrador constitui-se em um eixo de sustentação transdisciplinar do currículo do CMRB, articulando as três áreas do conhecimento e os conteúdos de ensino de todas as disciplinas.

- Tem ainda como propósito integrar todas os projetos e atividades desenvolvidas pelo Colégio, assim como os próprios sujeitos da comunidade escolar.

- O Tema Integrador viabiliza o movimento transdisciplinar, uma vez que perpassa toda a práxis escolar, formando uma rede de múltiplas relações.

- Experiência de construir o conhecimento de uma nova forma, rompendo com as barreiras da hierarquização e da compartimentalização dos saberes.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

- Silvio Gallo (1999), ao apresentar o paradigma rizomático na organização curricular, acredita que, na transversalidade, pode ser encontrada uma nova de trânsito possível entre os inúmeros campos dos saberes.

- Diante das condições atuais, temos como desafio adotar ações alternativas, tais como o trabalho articulado por um Tema Integrador, que procurem minimizar a compartimentalização, uma vez que não podemos vencê-la de imediato.

OBJETIVOS DO TRABALHO COM TEMA INTEGRADOR

- Contribuir para a formação de cidadãos pensantes, participativos, criadores e criativos;

- Estimular o estudo e a pesquisa, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia científica dos alunos e a atualização dos professores;

- Articular as áreas do conhecimento e os conteúdos de ensino, a partir de um tema único de estudo;

- Favorecer a integração de professores e alunos, alunos entre si, escola e comunidade;

- Envolver a equipe gestora nas práticas pedagógicas;
- Realizar experiências curriculares interdisciplinares e transdisciplinares.

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

- Concepção de construção do conhecimento de acordo com a perspectiva transdisciplinar;

- Garantir a contextualização dos conhecimentos a serem trabalhados;

- O estudo sobre o tema, sub-temas e/ou categorias afins serão realizados durante todo o ano, envolvendo o coletivo da escola.

- A pesquisa deve ser entendida como principal geradora da autonomia científica dos alunos e da formação permanente dos professores;

- Preocupação, por parte dos professores, em articulação o Tema Integrador aos conteúdos de ensino, em suas respectivas disciplinas.

- Todos os Projetos e Atividades desenvolvidas pelo Colégio durante este ano letivo estarão relacionados ao tema integrador: Escrevarte, Festival de Música e de Cinema, Sala de Arte, Chá Literário, Projetos da Informática, do Clube de Leitura, etc.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
- A partir da análise das necessidades observadas na realidade sócio-cultural, são apresentados temas a serem votados pela comunidade escolar. O tema escolhido é, então, estudado, desdobrando-se em sub-temas e/ou categorias afins.

- Após a seleção do tema serão desenvolvidas as seguintes atividades:

1) Abertura do ano letivo com apresentação do Tema Integrador: mesa redonda com palestrantes convidados, realizada nos três turnos.
2) Reunião para apreciação do planejamento do trabalho e indicação de professores-orientadores, representando as 3 áreas do conhecimento.
3) Planejamento, preparação e realização da Mostra ou Gincana, envolvendo a participação dos alunos em todas as etapas.

PRINCIPAIS ATIVIDADES
1)Mostra do Conhecimento Integrado
2)Gincana de Integração

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

- O desenvolvimento do trabalho com o Tema Integrador não se esgota ou culmina com a Mostra ou Gincana. Sequer este momento pode ser entendido como único ou privilegiado na avaliação do trabalho.

- Será necessária uma observação criteriosa dos aspectos cognitivos e sócio-afetivos, durante todo o processo.

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

DIAGNÓSTICO
- Precariedade na formação de profissionais e de alunos.
- Ausência de efetivas políticas públicas de formação profissional, que atendam às demandas do Colégio.

OBJETIVOS
- Conscientizar os diferentes segmentos da comunidade escolar, para a necessidade de atualização permanente.
- Socializar experiências e saberes.
- Intervir nas dificuldades observadas no cotidiano escolar.

PRINCÍPIOS BÁSICOS
- A formação continuada se faz “no chão” da escola, em serviço.
- Cabe à escola decidir quais são os melhores meios, os melhores métodos e as melhores formas de assegurar a formação continuada.
- Valorização do saber acumulado pelos professores e demais sujeitos.
- Os sujeitos envolvidos são entendidos como autores de seu processo formativo.

METODOLOGIA
- Envolve a formação permanente de professores, funcionários, alunos e responsáveis.
- Desdobramento em projetos, planejados de acordo com as necessidades diagnosticadas.
- Coordenação das atividades: OE e/ou SE e/ou Coordenação de Área.
- Os projetos devem ser apresentados por qualquer membro da comunidade, no prazo de até um trimestre anterior, para serem apreciados pelos coordenadores.
- No projeto deve constar: o tema, uma breve justificativa, os objetivos, a dinâmica do(s) encontro(s), cronograma, recursos necessários (humanos e materiais) e referências bibliográficas.
- Operacionalização através de atividades, tais como: cursos, oficinas pedagógicas, palestras, grupos de estudo, filmes com debates, excursão pedagógica, atividade cultural...
- As atividades podem ser realizadas em conjunto ou de forma separada, quando se tratar da necessidade de atender a objetivos mais específicos.
- Fica prevista também a participação de professores e funcionários em atividades realizadas por outras instituições.


MUTIRÃO DE LEITURA

DIAGNÓSTICO
- Grave dificuldade apresentada pelos alunos, na leitura e escrita.
- Não compreensão do que “lêem”.

OBJETIVOS
- Intervir na dificuldade de leitura e escrita.
- Envolver a participação do Colégio como um todo no problema diagnosticado.

PRINCÍPIOS BÁSICOS
- Só existe conhecimento sistematizado através da leitura e da escrita.
- Ler e escrever é um compromisso de todas as disciplinas, de todas as áreas.

METODOLOGIA
- Todos os professores estarão priorizando a leitura de textos, livros, etc e a produção textual, no processo de construção dos conteúdos curriculares.

PROJETOS INSTITUCIONAIS (DO COLÉGIO)

TEMA
- Investigação e Intervenção na Dificuldade de Aprendizagem

JUSTIFICATIVA
- Embora o CMRB se inclua entre as instituições de Ensino Médio que se destacam em termos de bons resultados, ainda temos como desafio encontrar caminhos para interferir em situações de não aprendizagem.
- O Projeto Investigação e Intervenção na Dificuldade de Aprendizagem, considera que as medidas de intervenção devem ser fruto da investigação, através de coleta e análise de dados, ou seja, pelo viés da pesquisa.

OBJETIVOS
- Identificar as causas que influenciam direta ou indiretamente na não aprendizagem, ou na aprendizagem insatisfatória.
- Implementar ações de intervenção e mudança no processo de ensino e aprendizagem.
- Favorecer a auto-avaliação, tanto dos professores, quanto dos alunos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Como o próprio nome indica, o Projeto tem como ponto de referência o caminho da pesquisa investigativa. Esta perspectiva insere-se na prática pedagógica como uma ação concreta que fomenta a ação coletiva e contribui para a reflexão sobre o fazer pedagógico-educativo.
- O levantamento de dados será feito através de fichas individuais a serem preenchidas pelos professores e pelos alunos, contendo hipóteses de causas da dificuldade de aprendizagem.
- A análise comparativa entre as respostas assinaladas pelos professores e pelo próprio aluno será utilizada como critério fundamental.



TEMA
- Reforço na Aprendizagem

JUSTIFICATIVA
Como sabemos, a construção do conhecimento se processa de forma diferente entre os indivíduos, o que significa que alguns estudantes necessitam de um maior espaço de tempo para essa construção, ou mesmo de um atendimento mais individualizado.
A atividade de reforço dos conteúdos curriculares, que funciona como uma espécie de recuperação paralela, não é o único caminho para a intervenção nas dificuldades, exigindo articulação e planejamento de outras alternativas, mas certamente é um mecanismo importante que pode auxiliar os alunos na superação de algumas lacunas no seu processo de aprendizagem.

OBJETIVOS
- Desenvolver práticas pedagógicas que facilitam a aprendizagem;
- Oportunizar o acompanhamento da construção do conhecimento, através de maior período de tempo e dedicação individualizada;
- Valorizar a formação do aluno-estagiário;
- Suprir deficiências em conteúdos estudados;
- Comprometer o aluno com o seu próprio processo de construção do conhecimento.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A proposta se constitui em momento de estudo, sem ônus aos responsáveis, destinado aos alunos que se inscreverem.
As disciplinas e conteúdos serão selecionados de acordo com as maiores dificuldades diagnosticadas, podendo ser desenvolvidos através de diferentes estratégias de aula.



TEMA
- História e Memória do CMRB

JUSTIFICATIVA
- Entendemos que o trabalho com memória possibilitará o conhecimento de um passado decisivo para o que acontece hoje no Colégio. Nossa proposta não é, portanto, apenas recuperar experiências e vivências do passado, mas construir o próprio presente.

OBJETIVOS
- Contribuir para a construção do Projeto Político-Pedagógico do Colégio – Volume 3;
- Valorizar os sujeitos envolvidos no processo histórico do Colégio e suas lutas coletivas;
- Organizar o registro e o acervo de memória;
- Formar um banco de dados;
- Praticar experiência de pesquisa, em conjunto com a comunidade escolar.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- A pesquisa valoriza sobremaneira a história presente e passada, o cotidiano, as experiências, as histórias de vida, os depoimentos. Ao dar voz a esses múltiplos narradores, abrimos espaço para diferentes versões sobre o mesmo fato.
- Atividades previstas: Roda de Memória; Encontro dos EX.
- Produção: Volume 3 do PPP; Blog do Projeto; Livro; Caderno dos Veteranos; Caderno Vida de Professores; Caderno História do Grêmio; Cartão de Memória



TEMA
- Oficina de Leitura e Escrita

JUSTIFICATIVA
- Diante da permanente constatação das dificuldades apresentadas pelos alunos, no que se refere à leitura e escrita, apresentamos a proposta de continuidade das Oficinas com Alunos, especialmente aqueles identificados com sérias dificuldades, assim alunos considerados “analfabetos funcionais”.

OBJETIVOS
- Oportunizar avanços no processo de construção da Língua Portuguesa;
- Interferir diretamente nas dificuldades de interpretação e produção de textos, através de técnicas apropriadas;
- Contribuir para a conscientização do aluno quanto ao compromisso com a sua própria aprendizagem.

METODOLOGIA
- O caminho metodológico da Oficina Pedagógica justifica-se em função de ser esta um procedimento de construção do conhecimento, que possibilita, de forma intensa, a articulação da teoria com a prática, condição indispensável para a formação de indivíduos autônomos. Para ler e escrever com autonomia, será necessário, automaticamente, exercitar a leitura e a escrita, ou seja, desenvolver a habilidade de ler e escrever.
- O planejamento das Oficinas incluirá diferentes técnicas de leitura e produção textual, dentre os diversos gêneros textuais.


3.2- PROJETOS PEDAGÓGICOS

- Cada professor tem autonomia para desenvolver projetos pedagógicos com os alunos, de preferência em parceria com outros professores, garantindo a interdisciplinaridade e a contextualização.

22- Devem ser observadas as orientações específicas para elaboração e desenvolvimento desses projetos.

20- Componentes Curriculares

1- Tema Integrador
2- Programas
3- Projetos
4- Atividades
5- Áreas do Conhecimento
6- Disciplinas
7- Temas Transdisciplinares

19- Currículo

BREVE HISTÓRICO E CONCEPÇÕES

- A questão do currículo vem sendo discutida desde que as instituições educacionais foram criadas, variando em sua concepção de acordo com o contexto sócio-histórico-educacional.

- Podemos assim caracterizar o currículo, ao longo da história da educação:

1) Currículo tradicional, humanista

- Currículo reduzido à transmissão de conhecimentos e de valores considerados universais;

- Ênfase no acúmulo de conteúdos;

- Organização do currículo em matérias hierarquizadas.

2) Currículo tecnicista

- Em muitos aspectos o currículo é similar ao tradicional, mas enfatiza as dimensões instrumentais, utilitárias e econômicas da educação;

- Valoriza a forma de ensinar, o planejamento, a didática, a avaliação, a eficiência;

- Concepção utilizadas nas décadas de 70-80, nas escolas brasileiras;

- Tentativa de formação de subjetividades conformistas.

3) Currículo crítico
- Currículo como uma construção social (complexas conexões entre currículo, cultura e poder na sociedade);

- Preocupação com o que é ensinado e por que é ensinado, que tipo de sujeito a escola pretende formar etc;

- Resistências ao currículo determinado pelo Estado e ao modelo de escola para a manutenção do capitalismo. A escola deve preparar para a transformação social;

4) Currículo pós-crítico
- Ênfase nos estudos de currículo multicultural: preocupações com conhecimento, identidade e relações de poder;

- Preocupação com a inclusão;

- Visão pós-estruturalista vem enfatizar o currículo como prática cultural e como prática de significação (estrutura instável, inventada).

- A partir dos anos 80 destacaram-se duas tendências a respeito do currículo escolar: a que ressalta a necessidade da escola socializar os conhecimentos que fazem parte da chamada cultura legítima e a que enfatiza a necessidade da escola valorizar as experiências dos alunos, como forma de dar voz às culturas silenciadas das camadas populares.

- Nesse mesmo período, surgem modificações na relação entre os conteúdos e às disciplinas curriculares. Da justaposição de disciplinas diversas, chegamos à perspectiva interdisciplinar, numa tentativa de superação da fragmentação do conhecimento, chegando à proposta transdisciplinar, que prevê a integração global das várias ciências.

1) Multidisciplinaridade ou pluridisciplinaridade
- Justaposição de disciplinas diversas mais ou menos próximas no campo do conhecimento.

- No sistema multidisciplinar uma gama de disciplinas são propostas simultaneamente para estudar um objeto sem que apareçam as relações entre elas.

- No sistema pluridisciplinar justapõem-se disciplinas situadas no mesmo nível hierárquico de modo a que se estabeleçam relações entre elas”.

2) Interdisciplinaridade
- Inter-relacionamento explícito e direto entre as disciplinas todas. Tentativa de superação de um processo histórico de abstração do conhecimento que culmina com a total desarticulação do saber.

- A exigência interdisciplinar impõe a cada disciplina que transcenda sua especialidade formando consciência de seus próprios limites para acolher as contribuições de outras disciplinas.

- A interdisciplinaridade provoca trocas generalizadas de informações e de críticas, amplia a formação geral e questiona a acomodação dos pressupostos implícitos em cada área, fortalecendo o trabalho de equipe.

3) Transdisplinaridade
- Integração global de várias ciências. Superior à interdisciplinaridade. Não haveria mais fronteiras sólidas entre as disciplinas.

TIPOS DE CURRÍCULO
1) Currículo oficial
- Planejado oficialmente para ser desenvolvido nas escolas, nas diferentes disciplinas e séries de um curso. Constam das propostas curriculares das Secretarias de Educação, dos livros didáticos, das leis e documentos legais.

2) Currículo formal
- Todas as atividades e conteúdos planejados a partir dos documentos legais.
3) Currículo real ou vivido

- As prescrições oficiais não podem ser mais do que indicativas. Os docentes selecionam os temas, colocam ênfase em algum aspecto, apresentam os saberes sob diversos modos. Cada sala de aula segue, assim, seu currículo real.

4) Currículo oculto
- São expressões de crenças e valores implícitos, transmitidos nas relações sociais e rotinas da escola e da sala de aula, que acabem por veicular aprendizagens de valores e atitudes.

5) Currículo nulo
- Costumam estar ausentes dos planejamentos: as experiências e os saberes das camadas populares, a história dos grupos oprimidos, os temas polêmicos, os problemas sociais contemporâneos...

PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURRÍCULO NO CMRB

-Escola como locus para produção do conhecimento.
-Relações pedagógicas horizontais, dialógicas e dialéticas.
-Conhecimento entendido como processo.
-Negação do conhecimento meramente transmitido por outrem.
-Rompimento com o mito da neutralidade.
-Impedimento da separação teoria-prática.
-Interdisciplinaridade entre as áreas e disciplinas.
-Transdisciplinaridade garantida através de temas transdisciplinares.
-Seleção de conteúdos repensada.
-Apropriação de materiais e alternativas pedagógicas para além do livro-texto.

18- Conselho de Classe

Com base nos princípios do PPP do Colégio, foi elaborado um documento específico sobre o Conselho de Classe, sendo aqui incluídos alguns trechos do documento.

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS

- O Conselho de Classe constitui um dos importantes canais capazes de viabilizar a participação democrática na escola.

- O Conselho de Classe é um espaço privilegiado na organização do trabalho escolar, uma vez que oferece oportunidade para a redefinição das práticas pedagógico-educativas e administrativas. Neste sentido não deve estar centrado apenas na avaliação dos alunos.

- O Conselho de Classe é um órgão colegiado que pode trazer conflitos de interesses e competências, o que deve ser entendido como fator importante para o crescimento dos profissionais e dos discentes.

- A avaliação qualitativa deve ser considerada tanto quanto a quantitativa, em todas as dimensões e aspectos avaliados, procurando romper com a dicotomia quantidade X qualidade.

- O Conselho de Classe não pode anular a proposta de dialeticidade da avaliação, ou seja, não pode ter caráter estático, classificatório, centrado apenas no processo formal de ensino-aprendizagem, nem ser entendido como um momento final (mesmo o Conselho Final) do processo avaliativo. A avaliação é um processo dinâmico, onde o Conselho de Classe é apenas um momento.

- O resultado do Conselho de Classe deve ser aproveitado como auto-avaliação, indicando possibilidades de mudanças por parte do aluno, da turma, dos professores, da equipe gestora.

- A preparação para o Conselho de Classe deve envolver alunos e professores na reflexão e análise do que se passa em sua turma, na escola como um todo e, em particular, em seu desempenho individual.

- Os resultados dos Conselhos de Classe não podem ser entendidos como conclusivos, mas levar a se pensar nas causas e encaminhamentos para melhores resultados.

- As determinações burocráticas inerentes ao momento do Conselho de Classe devem facilitar a sua organização e não funcionar como normalização de condutas, sobrepondo-se aos princípios pedagógico-educativos.

OBJETIVOS DOS CONSELHOS DE CLASSE

GERAIS
- Articular as dimensões pedagógicas, educativas e administrativas;
- Pensar a prática educativa como um todo e como processo;
- Dinamizar o processo de avaliação por intermédio das análises múltiplas de seus participantes;
- Ouvir os representantes dos vários segmentos para melhor conhecimento do aluno, sob diferentes ângulos;
- Facilitar e ampliar as relações mútuas entre professores e alunos;
- Analisar e debater sobre o desenvolvimento das turmas e dos alunos individualmente;
- Refletir sobre as metodologias e os critérios e instrumentos de avaliação que interferiram nos resultados obtidos;
- Encaminhar procedimentos para superação das dificuldades constatadas.

ESPECÍFICOS
- Conhecer as turmas e alunos, de forma mais minuciosa;
- Identificar necessidades de reformulações mais imediatas nas práticas pedagógico-educativas e administrativas.
- Sugerir soluções alternativas para as dificuldades apresentadas.
- Avaliar os encaminhamentos do Conselho anterior;
- Identificar os progressos e mudanças das turmas e alunos;
- Decidir sobre a promoção dos alunos;

DINÂMICA DOS CONSELHOS DE CLASSE

- O Conselho de Classe deve proporcionar o debate de práticas pedagógicas e administrativas. Neste sentido, a dinâmica prevista não pode ser vazia de sentido e de articulações, mas constituída por discursos que se articulam, ainda que discordantes, tendo em vista os objetivos previstos.

- No CMRB, o Conselho tem como proposta ressaltar apenas os aspectos positivos do trabalho desenvolvido, tanto por parte dos alunos, quanto por parte dos professores, evitando constrangimentos. Entende-se que os aspectos desfavoráveis ao processo de aprendizagem já foram apresentados aos professores e equipe, assim como incluídos nas fichas de avaliação.

- Os Conselhos de Classe obedecerão ao calendário escolar, sendo planejados pela Supervisão Escolar e submetidos à apreciação da Equipe Gestora, em reunião.

- A coordenação dos Conselhos será feita em conjunto pela Equipe Gestora, de acordo com a dinâmica inserida no documento sobre o Conselho de Classe.

- Os alunos representantes participarão dos 1º e 2º momentos dos Conselhos do 1º e 2º Trimestres, serão preparados pela Orientação Educacional e devem estar conscientes do seu papel no Conselho e de que falam em nome da turma (não em seu nome particular). Devem trazer as contribuições por escrito (registro dos aspectos positivos da turma, dos professores, do colégio, sugestões), assim como anotar os recados e observações realizadas durante o Conselho para repassar à turma.

- Para participar dos Conselhos de Classe a Equipe Gestora deve consultar informações e registros que possam subsidiar a dinâmica dos Conselhos.

- Em todos os momentos dos Conselhos de Classe, tanto alunos quanto professores devem preservar a ética, cuidando da postura, da linguagem e vocabulário utilizado.

- No início de cada ano, a Orientação Educacional fará um trabalho específico com os responsáveis e com os alunos reprovados no ano anterior e aprovados pelo Conselho de Classe do 3º Trimestre.

17- Sistema de Avaliação

CONCEPÇÕES

- Tudo que está ligado a uma nova forma de avaliar está ligado a uma nova forma de ver a escola.

- Para colocar em prática as propostas indicadas ao longo do processo de construção do PPP, necessitamos de um modelo de escola de tempo integral. Esta deve continuar sendo uma das nossas lutas permanentes.

- Falar de avaliação é, sobretudo, falar de objetivos, desde os mais amplos, aqui chamados de objetivos educacionais, referentes aos princípios filosóficos, até os denominados objetivos específicos, incluídos no plano anual do professor.

- A função diagnóstica da avaliação, tratada por Luckesi (1998) é ressaltada nos resultados. O objetivo da avaliação não é simplesmente verificar se o aluno aprendeu ou não, mas conhecer, determinar as causas da não-aprendizagem para nelas interferir. Diagnóstico não é só levantamento de dados, é reorientação a partir de. A avaliação serve, portanto, para que alunos e professores possam refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem e melhor compreender a realidade.

- Avaliação como prática de investigação: pressupõe a interrogação constante, exigindo dos professores que “se tornem cada dia mais capazes de investigar sua própria prática para formular ‘respostas possíveis’ aos problemas urgentes, entendendo que sempre podem ser aperfeiçoadas”.

- Avaliação democrática: imersa numa pedagogia inclusiva. Embora os conceitos de avaliação seletiva, classificatória e hierarquizada e as práticas deles decorrentes sejam criticados, ainda predomina em nossa sociedade uma escola que seleciona, classifica e hierarquiza saberes e pessoas.

- Dar voz a todos os envolvidos no processo de avaliação é um dos primeiros passos a serem dados. Para isso, no CMRB, além dos alunos serem avaliados pelos professores individualmente, no momento do Conselho de Classe, são analisados pelo coletivo de professores, incluindo aí a equipe gestora.

- A avaliação é de responsabilidade do coletivo escolar e se traduz na interação dos sujeitos participantes, no acompanhamento e no reconhecimento de seus avanços e limites.

- Avaliação como processo de negociação: decorrente das ações assumidas pelos profissionais, alunos e suas famílias, “que analisam sugestões, apresentam soluções, discutem responsabilidades e procedem aos encaminhamentos necessários”. O caminho da negociação será construído e reconstruído no dia a dia, à medida que o grupo for avançando na compreensão de que, nesse processo todos são co-responsáveis”.(Andrade, 1997: 9).

- Em sala de aula, a avaliação como processo de negociação se efetiva quando o professor combina com os alunos todos os critérios que serão adotados, desde os objetivos (para que avaliar) e instrumentos (como avaliar) até os prazos, valores de pontuação, correção, etc, e também quando conversa e reflete com os alunos sobre os resultados obtidos, individualmente e/ou na turma.

- Como deveria ser a avaliação no CMRB? Estar voltada para a pesquisa, para o diálogo e a busca de autonomia.

- O alto índice por esta opção apresenta coerência com a metodologia da construção do conhecimento, que coloca a pesquisa como centro. Significa, portanto, que a pesquisa tanto será tomada como caminho metodológico, quanto será utilizada como um dos principais instrumentos de avaliação.

- O diálogo e a busca de autonomia também se constituem em elementos da base epistemológica e metodológica. Lembramos que o diálogo está no centro do processo de ensino-aprendizagem e, consecutivamente, no centro do processo de avaliação.

- O diálogo substitui a postura unilateral, unívoca, de natureza excludente, pela orientação que considera a lógica do outro e as tantas diferenças que perpassam a sala de aula. O diálogo não elimina o confronto e o conflito, pois os entende como fundamentais às mudanças, mas faz deles um exercício de respeito mútuo.

- A LDB, em seu artigo 24, inciso V, trata dos critérios de avaliação, sendo o primeiro deles: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.

- Ao avaliar, o professor deve levar em consideração os aspectos cognitivos e sócio-afetivos, reportando-se à concepção de aluno como sujeito integral, conforme indicam os princípios filosóficos. De forma mais objetiva, deve considerar o interesse, a participação, o relacionamento, dentre outros aspectos qualitativos.

- A avaliação deve ser realizada permanentemente e feita por acumulação, no sentido de se acompanhar o desenvolvimento do aluno, seus avanços e dificuldades, ou seja, a avaliação não deve ser fragmentada ou realizada apenas em momentos pontuais. Os resultados do processo devem prevalecer sobre os resultados finais.

- Consideramos importante desconstruir a valorização maior que é dada ao resultado final da avaliação, ou seja, às notas e não ao próprio conhecimento e à aprendizagem.

AVALIAÇÃO AO LONGO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

- Importante estudar como a avaliação vem sendo concebida e tratada na escola, ao longo da história da educação no Brasil, para melhor entendimento do processo e para perceber o quanto ainda hoje reproduzimos práticas incoerentes com os novos tempos que vivemos na sociedade.

- Para servir de apoio a este estudo recorremos à gravação em DVD, da entrevista feita a Cipriano Carlos Luckesi, pesquisador de renome no estudo sobre avaliação.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Os mais usados no RB : prova dissertativa, trabalho em grupo, prova objetiva, seminário, teste, atividade de pesquisa, auto-avaliação, portfólio, prova de consulta e prova em dupla (menor quantidade)

- Como deveria ser a avaliação no CMRB? Opção pela prova integrada.

- Auto-avaliação de alunos: deve ser feita, pois o aluno precisa saber em que mudar e também porque também faz parte do processo.

- Auto-avaliação de professores: praticamente não é feita, necessitando atenção a esse respeito.

PAPEL DO ERRO NA AVALIAÇÃO

- Na teoria da construção do conhecimento, o erro tem um papel fundamental.

- O erro não deve servir como fator negativo, mas como benefício no processo de aprendizagem / construção do conhecimento.

- O erro, muitas vezes mais que o acerto, revela o que o aluno “sabe” colocando este saber numa perspectiva processual, indicando também aquilo que ela “ainda não sabe”, portanto o que ela pode vir, a saber.

- O erro aporta aspectos significativos para o processo de investigação ao sinalizar que o aluno está seguindo trajetos diferentes (originais, criativos, novos, impossíveis?) dos propostos e esperados pelo professor.

- Papel do erro na visão dos alunos: fazer o aluno consertar o erro.

- Papel do erro na visão dos professores: refletir sobre o processo de aprendizagem.

RECUPERAÇÃO E SEGUNDA CHAMADA

- De acordo com as orientações do Regimento da Rede Municipal.

AVALIAÇÃO INTERNA: MOMENTOS E INSTRUMENTOS

- Entendida como parte do processo de avaliação escolar, uma vez que é inerente ao processo educativo, pois envolve objetivos, finalidades, intencionalidades.

- No CMRB a avaliação não é apenas referente ao trabalho dos alunos, mas ao trabalho do Colégio como um todo, por isso denominada avaliação global.

- A avaliação global é feita através de fichas de avaliação, preenchidas junto às turmas, antes dos Conselhos de Classe. As fichas avaliam o trabalho de cada professor, dos funcionários de todos os setores e dos integrantes da equipe gestora.

- Os professores também são avaliados pela equipe gestora, assim como a equipe gestora avaliada pelos professores e funcionários .

- Há indicativo de ficha para auto-avaliação do trabalho do professor e da equipe, a ser deliberado no Congresso de Avaliação .

AVALIAÇÃO EXTERNA
- Os alunos, assim como o Colégio como um todo, passam pelo processo de avaliação externa, através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

- Há indicativo de que qualquer forma de avaliação externa de professores e funcionários deve ter respaldo da equipe gestora e ser de conhecimento do profissional avaliado.

ENEM
- Embora se perceba uma visão mercantilista no processo de avaliação do ENEM, não há incompatibilidade em seus princípios epistemológicos e metodológicos, com os princípios do CMRB.

- Da mesma forma como o propósito principal do CMRB não é preparar diretamente para o vestibular, também não o é para o ENEM.

- Cabe aos professores tomarem conhecimento da fundamentação teórico-metodológica do ENEM, podendo utilizar questões das provas do ENEM em suas avaliações.

- Os alunos têm se destacado positivamente nos resultados do ENEM.

ADAPTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
- Feita por meio da modificação e adequação dos instrumentos utilizados.
- Alguns exemplos desses ajustes: utilizar diferentes procedimentos de avaliação, adaptando-os aos diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos.


PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO

- Coerência entre a avaliação e a filosofia, a epistemologia e a metodologia do CMRB.

- Falar de avaliação = falar de objetivos (educacionais - princípios filosóficos / específicos - plano anual do professor).

- Função diagnóstica: objetivo da avaliação não é simplesmente verificar se o aluno aprendeu ou não, mas conhecer, determinar as causas da não-aprendizagem para nelas interferir.

- Avaliação como prática de investigação: pressupõe a interrogação constante, exigindo dos professores que “se tornem cada dia mais capazes de investigar sua própria prática”.

- Avaliação democrática: dá voz a todos os envolvidos no processo de avaliação.

- Alunos avaliados individualmente + analisados pelo coletivo de professores.

- Avaliação: responsabilidade do coletivo escolar.

- Avaliação = processo de negociação: ações assumidas pelos profissionais, alunos e suas famílias, “que analisam sugestões, apresentam soluções, discutem responsabilidades e procedem aos encaminhamentos necessários”.

- Professor combina com os alunos todos os critérios que serão adotados.

- Avaliação voltada para a pesquisa, para o diálogo e a busca de autonomia.

- Pesquisa = um dos principais instrumentos de avaliação.

- Avaliação - contínua e cumulativa.

- Resultados do processo devem prevalecer sobre os resultados finais.

- Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

- Livre docência do professor na escolha de instrumentos e critérios de avaliação.



17- Cada professor recebeu um DVD com a entrevista.
18- De acordo com as respostas da pesquisa / PPP.
19- Todos os encaminhamentos devem ser registrados, para efeito de tomada de decisões futuras.
20- O Congresso está previsto para ser realizado em março de 2011.
21- Deliberado em reunião de equipe gestora em 2008, mas necessitando ser apreciado pela comunidade escolar e só então ser incluído no PPP.

16- Metodologia da Construção do Conhecimento

BREVE HISTÓRICO DA METODOLOGIA DE ENSINO
1) Escola Tradicional
- Exposição verbal
- Repetição de conceitos
- Memorização

2) Escola Nova
- Aprender fazendo
- Experiências
- Pesquisa
- Trabalho em grupo

3) Escola Tecnicista
- Supervalorização da técnica e dos recursos
- Tecnologia educacional
- Organização eficiente

4) Pedagogia Libertadora
- Relação dialógica
- Compreensão, reflexão, crítica
- Grupo de discussão
- Problematização
- Contra a educação “bancária”

5) Pedagogia Libertária
- Vivência grupal
- Autogestão
- Negação de toda forma de repressão e autoritarismo
- Autonomia crescente
- Vivências democráticas – aprendizagem na escola
- Discussão coletiva, assembléia, plenária, grêmio estudantil...

6) Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos
- Resgate dos conteúdos
- Saber articulado à realidade
- Aplicação crítica
- Metodologia dialética
- Professor mediador
- Pesquisa
- Exposição dialogada

CONCEPÇÕES
- Entendemos como metodologia, em seu sentido geral, o conjunto de ações, condições e procedimentos usados intencionalmente para que os objetivos sejam alcançados.

- Metodologia = caminho a seguir para se alcançar um fim, diferenciando-se do método de ensino, que possui uma visão mais unilateral e restrita do processo pedagógico.

- Em nosso caso, substituímos a expressão metodologia de ensino por metodologia da construção do conhecimento, uma vez que o foco do processo de ensino-aprendizagem foi invertido (foco na aprendizagem e não no ensino).

- De acordo com os resultados da pesquisa, não há uma tendência única direcionando o trabalho dos professores do CMRB. Há indícios de que até o mesmo professor recorre a mais de uma das tendências pedagógicas acima descritas.

Reforçamos que o professor tem autonomia em sua opção metodológica e na utilização dos recursos mais coerentes com seus objetivos, desde que esta opção esteja de acordo com a filosofia do Colégio e com os princípios epistemológicos.

- A metodologia utilizada em sala de aula poderá servir como instrumento de mudança ou de conservação da realidade social. Em nosso caso, a metodologia proposta deve refletir a visão transformadora da sociedade, explicitada nos princípios filosóficos.

- O caminho percorrido pelo professor deve ser permanentemente refletido, analisado e redefinido, quando necessário.

- Sempre que possível, os alunos devem participar do planejamento metodológico, após um trabalho de conscientização com os mesmos.

TIPOS
- Adotamos a classificação de metodologia do autor Celso Vasconcellos (1992):

1) Metodologia expositiva: baseada na compreensão de ensino como transmissão / reprodução do conhecimento.

2) Metodologia dialética: baseada na concepção de ensino como construção / produção do conhecimento pelo sujeito, na sua relação com os outros e com o mundo.

- Tomamos como referência a segunda concepção, em função de nossa base epistemológica.

- A metodologia dialética pressupõe 3 momentos na construção do conhecimento: síncrese, análise e síntese, movimentos que vão da ação à compreensão e da compreensão à ação, buscando a permanente articulação da teoria com a prática.

- Algumas propostas metodológicas que se sustentam na concepção de construção do conhecimento pelo sujeito.

1) Metodologia da problematização

- Dirigida por etapas distintas e encadeadas a partir de um problema detectado.

- A finalidade maior é promover, através do estudo, uma transformação, mesmo que pequena, naquela parcela da realidade.

- Diferencia-se pela sua fundamentação teórica, que se baseia na concepção histórico-crítica de educação.

- Propõe um tipo de ensino cujas características principais são a problematização da realidade e a busca de soluções de problemas detectados, possibilitando assim o desenvolvimento do raciocínio crítico do aluno.

- Da realidade extrai-se o problema; sobre o problema é realizado o estudo, a investigação e toda uma discussão sobre os dados obtidos e, por fim, volta-se para a mesma realidade, com ações que a possam transformar em algum grau.

2) Metodologia desenvolvida a partir de um tema gerador
- O tema gerador é o verdadeiro fio condutor das atividades e o organizador dos conteúdos, que se tornam significativos (com real valor e função social) pois estão contextualizados, são adquiridos para alguma finalidade concreta e em função de um objetivo claro para o aluno.

- Esta metodologia é um caminho para se conhecer, compreender e intervir criticamente na realidade estudada. Pressupõe uma forma de trabalho que acredita no crescimento do indivíduo no grupo, na discussão, na problematização, na pergunta, no conflito, na participação e na disponibilidade como forma de apropriação, construção e reconstrução do saber.

- O tema pode ser proposto pelo professor, detectado pelo grupo ou até mesmo sugerido por um dos alunos.

- Os temas podem ser cíclicos - quando surgem de datas ou festividades consagradas nacionalmente ou eventos que ocorram eventualmente – ou contextualizados – quando detectados a partir da observação da realidade local ou mais ampla.

3) Metodologia de projeto
- O envolvimento dos alunos é a característica-chave: os alunos são co-responsáveis pelo trabalho, devendo mostrar responsabilidade e autonomia.

- O problema a resolver é também uma característica fundamental: o problema não é independente do contexto sociocultural e os alunos devem procurar construir respostas pessoais e originais, não se trata de mera reprodução de conteúdos.

- A problematização é o ponto de partida, o momento detonador do projeto. Nessa etapa, os alunos irão expressar suas idéias, crenças, conhecimentos sobre o problema em questão. O professor detecta o que os alunos já sabem e o que ainda não sabem.

- O desenvolvimento é o momento em que se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas na problematização. A ação do aluno é fundamental. O professor precisa criar oportunidades de: saídas do espaço escolar; organização de pequenos e/ou grandes grupos; uso da biblioteca; vinda de pessoas convidadas à escola, etc. Os alunos devem utilizar todo o conhecimento que têm sobre o tema e se defrontar com conflitos que os levarão ao desequilíbrio de suas hipóteses iniciais.

- No momento da síntese, as convicções iniciais vão sendo superadas e outras mais complexas vão sendo construídas.

TÉCNICAS OU PROCEDIMENTOS
- A técnica (= a forma) não pode prevalecer ao conteúdo.
- A prioridade absoluta deve ser para atividades que envolvam leitura e escrita.
- Preferencialmente as técnicas ou procedimentos devem ser planejadas coletivamente pelos professores, por ocasião da elaboração do planejamento anual, ou outro momento.

- Técnicas ou procedimentos :
1) Pesquisa (prioridade, foco da metodologia)
2) Exposição dialogada (no lugar da exposição verbal);
3) Seminário;
4) Leitura e produção de texto;
5) Discussão temática;
6) Debate (sempre a partir de estudo);
7) Exploração de filme;
8) Problematização de questões atuais;
9) Leitura de livros complementares ao conteúdo;
10)Trabalho em grupo;
11) Roda de leitura em sala de aula;
12) Palestra com convidados;
13) Aula na sala de informática;
14) Oficinas;
15) Estudo de caso.

A PESQUISA COMO FOCO METODOLÓGICO
- Só existe ciência / conhecimento científico com pesquisa.

- A pesquisa será tomada como ponto de partida do trabalho do aluno, do professor e da equipe gestora: aluno-pesquisador; professor-pesquisador...

- Aluno-pesquisador: investiga; busca; analisa; seleciona informações; conclui; não apenas reproduz, mas produz novos conhecimentos.
- Professor-pesquisador: busca e analisa; não apenas reproduz, mas produz novos conhecimentos; reflete sobre sua ação; cria teorias; se atualiza permanentemente.

RECURSOS
- Uso de diferentes recursos mobilizadores da aprendizagem, tais como: DVD; datashow; slides; transparências; jogos didáticos; cartazes; retro-projetor; gravuras; etc.

- Atenção para os cuidados necessários na utilização dos recursos, inclusive com o exagero (excesso) nessa utilização.

- Utilização dos procedimentos e recursos disponíveis na Sala de Leitura e Sala de Informática.

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DO CMRB
- Coerência entre opção metodológica, base epistemológica e filosofia do Colégio.

- Metodologia como instrumento de mudança social e não de conservação.

- Garantia da metodologia dialética:

. Síncrese, análise e síntese;
. Da ação à compreensão e da compreensão à ação;
. Unidade teoria-prática.

- O professor tem autonomia, mas não pode ferir os princípios do PPP.

- A técnica (forma) não pode prevalecer ao conteúdo.

- Preferência ao planejamento coletivo.

- Inclusão dos alunos na opção metodológica, após trabalho de conscientização.
- Só existe ciência / conhecimento científico com pesquisa.

- A pesquisa será tomada como ponto de partida do trabalho do aluno, do professor e da equipe gestora: aluno-pesquisador; professor-pesquisador.

- Aluno-pesquisador: investiga; busca; analisa; seleciona informações; conclui; não apenas reproduz, mas produz novos conhecimentos.

- Professor-pesquisador: busca e analisa; não apenas reproduz, mas produz novos conhecimentos; reflete sobre sua ação; cria teorias; se atualiza permanentemente.

- Uso de diferentes procedimentos e recursos mobilizadores da aprendizagem.

Utilização dos procedimentos e recursos disponíveis nas Salas de Leitura e de Informática.

- Prioridade absoluta a atividades que envolvam leitura e escrita.


14- No CMRB, há um material específico, que apresenta orientações básicas para a elaboração de Projeto Pedagógico.
15- Estas técnicas correspondem às mais utilizadas pelos professores do CMRB, conforme indicado na pesquisa do PPP. No PPP Versão Integral / Volume 2 e no manual de Orientações para a Apresentação de Trabalho Escolar, consta a descrição dessas e de outras técnicas.
16- Todo o detalhamento sobre Pesquisa (definições, tipos, instrumentos, etc) encontra-se no manual de Orientações para a Apresentação de Trabalho Escolar e no Volume 2 do PPP.

15- Princípios Epistemológicos

- Toda ação do professor se baseia em teorias, mesmo quando ele não tem consciência delas.

- A ciência é uma “verdade” relativa, histórica, pode ser reconstruída (concepção dialética).

- Diferentes tipos de conhecimento perpassam o cotidiano escolar, mas a grande finalidade da escola é construir / reconstruir o conhecimento científico, de forma crítica e reflexiva, ou seja, aliado ao conhecimento filosófico.

- O conhecimento é entendido numa perspectiva inter e transdisciplinar.

- Opção pela teoria interacionista / sociointeracionista: o conhecimento constitui-se na ação e interação do sujeito com o mundo, ou seja, é uma construção histórica e social.

- O conhecimento não provém somente dos objetos externos, nem somente do sujeito, mas da interação entre sujeito e objeto.

- Quebra de paradigma: foco na produção do conhecimento e não mais na simples reprodução.

- O ensino é um processo dinâmico, que envolve situações problematizadoras.

- A aprendizagem é construída através de hipóteses levantadas pelo aluno.

- O erro é interpretado como algo inerente ao processo de aprendizagem.

- Ênfase na aprendizagem por compreensão: formação de conceitos mediante operação intelectual, não por associação.

- Busca permanente da aprendizagem significativa.

- O professor tem um papel importante, mas não central, na construção do conhecimento. É um mediador, um problematizador. O aluno é o protagonista do processo.

- A aprendizagem depende da consciência do “querer aprender”.

- Conteúdos são conhecimentos e experiências que se leva da vida para a escola e da escola para a vida.

- Os conteúdos selecionados devem ser fundamentais para a intervenção no mundo.

- As Salas de Informática e de Leitura são importantes espaços facilitadores da aprendizagem.

14- Base Epistemológica

EPISTEMOLOGA

- A função social da escola é reproduzir / reconstruir os conhecimentos que foram acumulados ao longo dos tempos pelas sociedades, assim como produzir / construir novos conhecimentos.

- Se a questão central da escola é o conhecimento, necessariamente precisamos definir
a base epistemológica, que dará sustentação à metodologia e à avaliação.

- Epistemologia, termo nem sempre presente no cotidiano escolar, é a teoria da ciência, a teoria do conhecimento e da metodologia. (episteme = ciência, conhecimento; logia = estudo, teoria).

- Como existe uma multiplicidade de visões sobre a ciência, há também várias teorias epistemológicas.

CIÊNCIA
- De forma sintética, podemos destacar duas visões de ciência:

1) positivista: a ciência é uma verdade absoluta, pronta, acabada, inquestionável, definitiva, porque já foi comprovada.

2) dialética: a ciência é uma verdade relativa, que pode ser reconstruída, porque é histórica. Sendo assim, a ciência não é neutra, pois toda ciência traz consigo interesses e visões de mundo.

- Nossa concepção: a ciência não é neutra; deve servir como instrumento de compreensão e intervenção na realidade; é uma verdade relativa

CONHECIMENTO
- O conhecimento veio se constituindo de diferentes formas.

1) Sociedades Primitivas: Predomina o medo e a “ignorância” por não saberem o significado das coisas. Para explicar alguns fenômenos, criam seus deuses. O saber era repassado através de mitos e alegorias. Surgem os bruxos e feiticeiros.

2)Antiguidade (Oriental e Pré-Colombianas / Clássica: Grécia e Roma): Os feiticeiros transformam-se em sacerdotes, aliados aos reis e faraós. Surgem, na Grécia, os primeiros pensadores, que procuram explicações lógicas para os fenômenos. A Filosofia começa, então, a partir das críticas às crenças religiosas.

3) Época Medieval: Teo (=Deus) é a grande fonte de luz que explica o mundo. O conhecimento está concentrado nas mãos da Igreja, a quem cabia decidir o que era ou não “verdade”.

4) Modernidade: A chamada modernidade desloca o centro explicativo da natureza, do mundo, da sociedade do SER para o HOMEM. O homem, com sua razão, se coloca no lugar do poder divino. Temos a chegada da ciência, que passa a oferecer os meios técnicos para que o homem se converta em senhor e possuidor da natureza. Essa revolução separa radicalmente o saber científico dos saberes filosófico e teológico, considerados não científicos. Como consequência dessa reviravolta ocorre a separação dos saberes. Quanto mais a ciência avança, mais se especifica, mais se especializa, mais se fragmenta. Diante da multiplicidade de visões sobre a ciência, nasce, então, a epistemologia.

O pensamento moderno se reflete na escola até hoje: os conhecimentos são entendidos e trabalhados de forma fragmentada, os conteúdos divididos em disciplinas, o professor e o aluno vistos como transmissor e receptor desses conteúdos.

Assim, destacamos os seguintes tipos de conhecimento:
1) Mitológico: conhecimento baseado na tradição, na oralidade.
2) Religioso: conhecimento dogmático; explica os fenômenos através da fé.
3) Filosófico: conhecimento produzido a partir da reflexão, da crítica.
4) Científico: conhecimento comprovado através de pesquisas, do estudo criterioso das causas e justificativas do fenômeno. É crítico, rigoroso, segue um método.
5) Vulgar ou senso comum: conhecimento possível a todo ser humano, adquirido com as experiências de vida.

- O conhecimento filosófico “anda de mãos dadas” com o científico: um indaga, questiona sobre os fenômenos e o outro responde, buscando comprovar.

- Na escola, permanentemente estes tipos de conhecimentos entram em conflito: senso comum X conhecimento científico; senso comum X conhecimento filosófico; conhecimento religioso X conhecimento científico.

- Nossa concepção: embora os demais tipos de conhecimento perpassem o seu cotidiano, a escola tem como principal tarefa democratizar os conhecimentos científicos, garantindo uma cultura de base para todas as crianças e jovens.

- O conhecimento científico desenvolvido na escola deve ajudar o aluno a ir além do conhecimento que ele adquiriu em suas vivências, como também deve levar a uma visão crítica da realidade.

Detivemo-nos em três teorias do conhecimento:

1) Inatismo: O conhecimento é anterior à experiência.

O indivíduo depende de seu grau de maturidade para aprender. As capacidades são pré-determinadas. A inteligência, a capacidade de raciocinar são inatas e se desenvolvem graças ao processo de maturação. Coloca a força no fator interno; o ambiente interfere o mínimo. O homem já nasce pronto, em função da sua bagagem hereditária.

2) Empirismo: O conhecimento é externo ao sujeito, vem de uma informação sensorial, é transmitido do exterior para o interior do indivíduo.

Unidade básica = E-R (estímulo-resposta). Sujeito = nada tem, nada sabe, é uma “tabula rasa”. O sujeito aprende com as experiências. Coloca a força no fator externo; o ambiente é mais importante do que a maturação biológica.

3) Interacionismo / Sociointeracionismo: O conhecimento é resultado da ação que se passa entre o sujeito e um objeto, ou seja, é produzido na interação entre sujeito e objeto.

A capacidade de raciocinar é construída gradativamente, durante o desenvolvimento do sujeito, que elabora seu próprio modelo de mundo.

No movimento de conhecer, o sujeito se modifica na relação com o meio cultural, que por ele também é modificado; o sujeito é social, criador e recriador de cultura (= sociointeracionismo).. Adeptos: Piaget, Vygotsky, Gramsci, Paulo Freire.

- Nossa opção: teoria interacionista/sociointeracionista, que, na verdade contempla e integra as visões reducionistas das correntes teóricas anteriores (inatismo e empirismo).

ENSINO
- Durante muito tempo a pedagogia focou o processo de ensino-aprendizagem no professor, supondo que assim estaria valorizando o conhecimento. O ensino tomou lugar central e o processo de aprendizagem ficou em segundo plano. Como conseqüência formamos sujeitos não habituados a participar, a ponto de preferir receber coisas prontas, ao invés de construí-las.

- Hoje, ao contrário, sabe-se que o processo de ensino deve dialogar com o de aprendizagem, pois, sem aprendizagem o ensino não se realiza. “Não há docência, sem discência”, como nos indica Paulo Freire, em sua Pedagogia da Autonomia.

- Como, enfim, o professor deve ensinar? Opção pelo caminho da construção do conhecimento e não o da simples reprodução, ou seja, reforçam a teoria interacionista.

- O professor deve ser um incentivador da autonomia científica dos alunos, orientando-os a pesquisar, a estudar, a criar...

- O professor também é um aprendiz, ou seja, ele também aprende durante o processo

- O professor é um mediador, ou seja, estabelece a ponte entre o conhecimento que o aluno traz e o conhecimento científico.

- O professor deve provocar a reflexão e o debate fundamentado em pesquisa e estudo.

APRENDIZAGEM
- Como o aluno aprende? Respostas mais freqüente: buscando novas informações, pesquisando, investigando, atualizando-se, interagindo com o mundo; participando das aulas, dando opiniões baseadas em pesquisas; estabelecendo relações entre o conhecimento que ele já possui e o conhecimento científico.

- Papel do aluno no processo de ensino-aprendizagem: o aluno deve produzir conhecimento e não apenas reproduzir; deve comprometer-se com sua aprendizagem; deve ser protagonista, isto é, sujeito ativo, que usa suas experiências e seus conhecimentos para resolver as situações.

- Boas situações de aprendizagem são aquelas que partem de situações reais, ou seja, de problemas que permitam o desenvolvimento de aprendizagens significativas. Se uma aprendizagem não for significativa, sua aquisição poderá ficar comprometida.

“Significativa porque expressa a categoria da paixão: deixar-se, como sujeito a ser atravessado por um objeto; por isso, estar envolvido, interessado, ativo, em tudo que corresponde a sua assimilação”. (ENEM, 2005, p. 25).

- A aprendizagem significativa traz em si uma força política, pois ajuda o aluno a ler a realidade e possibilita que ele faça / refaça a sua própria história. Contribui, enfim, para que o aluno faça a passagem de um nível de consciência ingênua para o estágio de consciência crítica.

- Possíveis causas da não aprendizagem: falta de concentração, disciplina, atenção, de troca com colegas e professores.

CONTEÚDOS
- Os chamados de conteúdos de ensino ocupam lugar de relevância na vida escolar, porém, nem sempre são entendidos numa relação direta com a epistemologia.

- Encontrarmos escolas preocupadas com a listagem de conteúdos a serem trabalhados nas respectivas disciplinas, sem antes ter definido as concepções de ciência, de conhecimento, de ensino, de aprendizagem.

- Nossa concepção: conteúdos são conhecimentos e experiências que se leva da escola para a vida e da vida para a escola.

- Para selecionar os conteúdos, o professor deve considerar, prioritariamente, aqueles que são fundamentais para a compreensão do mundo e aqueles que vão cair no vestibular e nos concursos.

INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE
- O conhecimento é interdisciplinar, ou seja, não é construído de forma fragmentada, mas sim na interação entre as diversas áreas do conhecimento.

- A partir da década de 60, a interdisciplinaridade se manifesta, através da consciência cada vez mais clara de que a fragmentação e a consequente dissociação da teoria com a prática, vêm fazendo com que o homem se encontre despreparado para enfrentar os problemas que exigem uma visão globalizada da realidade. (Luck, 2004, p. 13-14).

- A interdisciplinaridade está indicada nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio (2008). “A interdisciplinaridade, nas suas variadas formas, partirá do princípio de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos (...)”.

- Experiência transdisciplinar no CMRB: Tema Integrador.

Síntese dos paradigmas do conhecimento, de acordo com as perspectivas de reprodução e construção, para melhor visualização dos resultados de nossos estudos.

13- Princípios Filosóficos

A dimensão filosófica do Projeto Político-Pedagógico diz respeito à dimensão ideológica do Projeto, ao sentido político que é dado à escola, uma vez que esta não é um espaço neutro; isto é, todas as suas ações, conscientemente ou não, têm uma intencionalidade.

Os princípios filosóficos dizem respeito à nossa visão de mundo, às concepções mais gerais em relação ao projeto de sociedade que queremos, ao papel da educação e à função social da escola.

PRINCÍPIOS NORTEADORES

• A realidade do mundo pode mudança
- Crença na possibilidade de mudança no mundo, sendo que tal mudança será possível através da ação, da intervenção dos indivíduos.

- Visão de mundo de acordo com a perspectiva dialética, de movimento, de possibilidade de mudança, de transformação ou mesmo de ruptura .
- Visão de sujeito histórico, ou seja, entende-se que a história é resultado da ação transformadora do homem no tempo.

- O indivíduo é um sujeito mergulhado em um contexto histórico-social concreto, podendo mudar ou conservar a realidade em que vive. Em nosso caso, optamos pela mudança.

• Projeto de sociedade que valoriza o ser humano e o coletivo
- Sociedade com característica individualista e, conseqüentemente, violenta. Resposta coerente com o modelo econômico e político que temos, ou seja, a sociedade capitalista, que, além da forma de ser da economia, apóia-se em um conjunto de idéias e formas de agir e pensar para justificar esse sistema.

- Além da competição, da defesa da propriedade privada e da efemeridade das relações, o individualismo é um dos princípios que sustentam as idéias liberais (gênese do liberalismo clássico). Considera que o indivíduo tem direitos naturais e que deve ser respeitado por possuir aptidões e talentos próprios. Segundo as características citadas anteriormente, a riqueza ou a pobreza dependem da vontade, da capacidade, do mérito de cada um, independente do contexto sócio-econômico-político-cultural. Vencer ou não vencer transforma-se numa “escolha” que depende do indivíduo e não da sociedade em que vive. Podemos considerar como uma das características essenciais do capitalismo, o modelo de sociedade que coloca as relações comerciais, as coisas, no centro da existência humana.

- O projeto de sociedade indicado pela comunidade do CMRB é inverso a esta proposta: queremos uma sociedade com oportunidade para todos, democrática, solidária e conscientizada, valores que apontam para uma sociedade que coloca o coletivo como centro, uma sociedade que valoriza o SER e não o TER.

• Educação como transformadora da sociedade
- Em sua relação com a sociedade, a educação pode ser compreendida como redenção, (papel conservador), como reprodução (papel reprodutor) ou como um meio de transformação (papel transformador) da sociedade, conforme Luckesi (1992).

- A comunidade escolar acredita que o CMRB deve contribuir para a mudança da sociedade, porque é uma das suas funções básicas.

- Reforçamos que, sozinha, não há possibilidade de a escola efetivar mudanças.

A escola é um espaço privilegiado nesse processo, mas não o único espaço. Nesse caso, o Colégio precisa contar com muitos outros parceiros (outras instituições e setores da sociedade, em nível governamental e não-governamental) para realizar ações transformadoras, desde os que se disponibilizam a colaborar com as dificuldades decorrentes da precariedade do espaço físico, até os que se envolvem nas suas lutas por melhorias na educação.

- O Colégio precisa refletir e mudar algumas de suas ações, para que haja maior coerência entre o discurso e a prática, entre o que diz e o que faz, principalmente após definir seus princípios filosóficos.

• Formação integral do aluno
- Opção pela formação integral do aluno.

- Definimos como educação integral aquela que visa desenvolver o sujeito em suas múltiplas dimensões: física ou biológica, cognitiva, social, afetiva, inter e intra- relacional, espiritual, técnico-científico-profissional, político-ideológica, cultural e estética, ética e moral..., o que poderia ser resumido na expressão educação onilateral ou educação ominilateral, usada por Marx “para chamar a atenção de que uma práxis educativa revolucionária deveria dar conta de reintegrar as diversas esferas da vida humana que o modo de produção capitalista prima por separar”. (In Princípios da Educação no MST, 1996, p. 8).

- Ao sugerir um novo modelo de projeto político-pedagógico para o Ensino Médio, para que os jovens desenvolvam conhecimentos, habilidades cognitivas e comportamentais que lhes permitam trabalhar intelectualmente e pensar praticamente, Kuenser (2007: 58-59) orienta: “Este novo projeto, portanto, trabalhará o desenvolvimento articulado de conhecimentos, emoções, atitudes e utopias, unificando a razão, mãos e sentimento, na perspectiva da ominilateralidade, ou seja, do desenvolvimento humano em sua integralidade, em substituição à unilateralidade objetivada pelo taylorismo-fordismo”.

- A educação onilateral se opõe, portanto, a uma educação unilateral, que se preocupa apenas com uma ou outra das dimensões do ser humano, um lado da pessoa de cada vez, fragmentando o sujeito, o que pode contribuir para a sua alienação.

- A educação no CMRB permaneça garantindo o caráter onilateral ou integral, como já tem sido o seu desejo ao longo de sua história. As dimensões ética, emocional, social devem ser compreendidas em sua unicidade.

- Coerentes com os referenciais acima, o CMRB deve manter como principais propósitos o desenvolvimento da sensibilidade, a formação ética e de cidadania, o gosto pela reflexão, o amor pela leitura e pela escrita e não apenas que priorize a transmissão de informações.

- Reconhecemos a importância da preocupação com a inclusão dos alunos no mundo do trabalho e/ou na universidade. Estamos comprometidos com o futuro de nossos jovens. Queremos formar pessoas aptas para atuar nos diversos campos profissionais, queremos saber de seu sucesso profissional, mas, acima de tudo, queremos contribuir para a formação de pessoas com dignidade humana, responsáveis, cidadãs e felizes.

- A preparação para o vestibular é uma conseqüência dessa formação mais ampliada. O vestibular não é um fim do Colégio, é uma conseqüência. O CMRB prepara o aluno também para o vestibular, pois, na formação integral do aluno, o vestibular faz parte do processo. Se o aluno tem boa formação e se ele próprio se compromete com a sua aprendizagem, vai passar em concurso, em vestibular...

- Perfil que o aluno do CMRB deveria apresentar ao concluir seus estudos: alunos com consciência de cidadania e com conhecimentos e vivências, ou seja, experiências vivenciadas no Colégio (de participação, de autonomia, de democracia etc.

- Consciência de cidadania não apenas como consciência de direitos e deveres, mas consciência de cidadania participativa, compromissada com o coletivo.

- Para formar o aluno com o perfil acima, os professores devem ter compromisso com a formação integral do aluno.

• A escola é laica
- De acordo com alguns professores, uma das dificuldades que vêm sendo enfrentadas é a aceitação do conhecimento científico, por parte de alguns alunos, devido acreditarem que este conhecimento se contrapõe aos seus conhecimentos religiosos, entendidos como verdades absolutas.

- Como sabemos, os fenômenos que acontecem no mundo podem ser explicados através de diferentes tipos de conhecimento: senso comum ou popular, religioso, filosófico, científico.

- O resultado da pesquisa com a comunidade escolar revela que apenas o grupo de professores indica, em sua maioria, a razão, os conhecimentos científicos para explicar os fenômenos. Os demais explicam o que acontece no mundo de forma religiosa.

- Reforçamos o aspecto legal: a escola pública é laica, ou seja, não religiosa, está fora do âmbito religioso.

- O Colégio deve respeitar todas as crenças e religiões e trabalhar com os valores humanos universais. Deve valorizar o conhecimento científico na explicação dos fenômenos.

• Gestão democrática

A gestão democrática é um princípio essencial à própria construção do PPP, uma vez que este exige o envolvimento de toda a comunidade escolar.

A gestão democrática abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras. Exige uma ruptura na prática administrativa não-participativa da escola, com enfrentamento de problemas históricos. Entende a escola pública como lugar do debate e do diálogo fundados na reflexão coletiva. Inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões e ações administrativas e pedagógicas.

- “A participação mais ampla assegura a transparência nas decisões, fortalece as pressões para que sejam legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui para que sejam contempladas questões que de outra forma não estariam em cogitação”. (Marques apud Veiga, 1997, p. 18).

- A gestão democrática implica o repensar da estrutura de poder da escola. Teremos uma nova lógica de poder: o poder compartilhado, que propicia a prática da participação coletiva; o poder solidário, que atenua o individualismo e supera a opressão.

- A gestão democrática reforça a autonomia da escola, atenuando “a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora”. (Veiga, 1997, p. 18).

- A direção do CMRB deve ter como prática planejar e organizar suas ações, respeitando sempre as decisões coletivas.

- O planejamento participativo é uma prática da direção que deve ser mantida, buscando ampliar a participação direta de representantes dos diversos segmentos do Colégio.

- Acreditamos que o compromisso com o espaço público e o espírito de cooperação podem contribuir para resolver as lacunas e imprevistos geradores de desorganização, ocasionados muitas vezes pela dinâmica acelerada do cotidiano escolar.

- Os funcionários escolares não docentes (serventes, inspetores de alunos, auxiliares de secretaria) são considerados também como educadores.

- Em favor de um ambiente de aprendizagens colaborativas e interativas, todos os integrantes do CMRB devem ser respeitados como protagonistas do processo educativo.

- Queremos romper de vez com o véu do preconceito histórico com os funcionários escolares, muitas vezes vistos por eles mesmos apenas como tarefeiros ou trabalhadores braçais, incompetentes para o desenvolvimento de ações educativas.

Para isso, propõe-se um trabalho de formação continuada e em serviço.

- Há necessidade de aproximar a relação do Colégio com as famílias. É desafio, portanto, buscar estratégias alternativas para construir uma participação mais efetiva das famílias e, inclusive, resgatar a relação com a comunidade local (vizinhança).

- Principais ações sugeridas para melhorar tal aproximação: adequar os dias e os horários de reuniões de acordo com a disponibilidade dos responsáveis e envolver mais os pais nas decisões.

A QUESTÃO DOS VALORES

O resultado apresentado na pesquisa destaca os valores respeito, disciplina, atitude democrática, liberdade de expressão e responsabilidade, remetendo-nos a um entendimento sobre o comportamento ético no espaço público, assim como ao comprometimento com as diretrizes filosóficas construídas pelo coletivo do Colégio.



13- Visão aparentemente contraditória com outras apresentadas, onde se observa uma visão de mundo idealista, religiosa e não materialista.